— | Layla Rocha. |
sábado, 8 de outubro de 2011
Desde sempre venho trilhando caminhos imaginários à procura do seu rastro, na certeza de encontrar suas pegadas e, dessa maneira, ficar próxima do teu perfume que seduz, do teu brilho que hipnotiza, da tua aura que atrai feito mariposa em luz de ruas vazias. Desde sempre venho buscando sua presença mágica, sua feitura de sabe lá o quê, seus doces e impenetráveis encantos que arrebatam meus dias, desconsidera minhas noites insones, e que me arrasta para lonjuras que não consigo imaginar o quanto. Desde sempre venho separando meu dia da noite, meu tempo da sua ausência, minha esperança terrena das nuvens que borram o céu azul e anuviam minha luz própria. E sem explicação, despenco das nuvens fofas quando já não avisto seu vulto iluminado por uma estrela que aparece lá pela madrugada da minha existência. Desde sempre venho tateando meu espaço, como cego procurando a luz, e não alcanço seu física, não te toco, nem encontro aconchego para minhas mãos vazias e desesperadas por um carinho teu. Desde sempre venho e não vou, busco e não acho, adormeço e não sonho, chego e nem fui. E nesse intragável estilo de vida, acabo acreditando que nem existo, que nem existes, que vagamos pelo imaginário impenetrável de vidas que não são nossas.”
E de tanto tentar ser forte, eu chorei… (Siga seu caminho)
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